Wednesday, June 25, 2008

92ª questão - E os brasileiros no Design Lions?

O Brasil na categoria Design Lions ganhou 2 Leões de Prata e um de Bronze. Um dos Leões de prata foi com o trabalho de embalagem da INDUSTRIA NACIONAL & DIALOGO DESIGN para Hortifruti. O prêmio foi merecido não pela estética ou sacada criativa, mas principalmente por agregar duas tendências muito fortes: saudabilidade e conveniência. O resultado foi a venda de 100.000 unidades nos 3 primeiros meses. Quem acompanha o mercado de embalagens, sabe que mais do que nunca, é importante conseguir entender e detectar as novas necessidades dos consumidores. Mais do que um diferencial, torna-se uma questão de sobrevivência para as agências de design.

Sunday, June 22, 2008

91ª questão - Os nossos japoneses são mais criativos que os japoneses dos outros?

Este é o case da UNIQLO que conquistou o Grand Prix do Titanium Lions. Divertido, relevante e extremamente viral sem se esquecer do foco principal: divulgar os produtos da marca.
Vale a pena conhecer melhor mais detalhes do projeto: TITANIUM GRAND PRIX

90ª questão - O que o design pode fazer pela Coca-Cola?


Este ano marcou a estréia do Design Lions, a categoria no Festival de Cannes que visa premiar os trabalhos na área de design. Quem levou o Grand Prix acabou sendo a TURNER DUCKWORTH com o case da Coca-Cola. O grande mérito do projeto foi justamente recuperar a identidade visual da marca. Através de um trabalho consistente em todos pontos de contato com os consumidores, os elementos e ícones da marca voltaram a tornar-se relevantes e reconhecidos como a antiga "mística" Coca-Cola.

Eis um belo exemplo de como o design pode ajudar a construir uma marca. Nada de splashs, elementos e grafismos desnecessários. Apenas o que realmente se possa apropriar e fazer parte da essência da marca.

Saturday, June 21, 2008

89ª questão - Que tal fazer pipoca de um jeito diferente?

Esse post não tem nenhum questionamento nem comentário "filosófico". Apenas achei engraçado o que podemos encontrar vasculhando o YouTube. Já viram esses vídeos com celulares servindo para fazer pipoca? Acredito que sejam fakes, mas que dá uma vontade de testar isso dá...

Thursday, June 19, 2008

88ª questão - Japoneses ou brasileiros?

Hoje dia 18 de junho de 2008, é comemorado o Centenário da Imigração Japonesa. Esse tema está presente em praticamente todos veículos de comunicação. Já foi abordado em canais de TV aberta, bem como matérias em jornais, revistas e sites. Por esse motivo, conheço pessoas que não aguentam mais ouvir falar no assunto.

Como este é o tema da minha monografia, para mim está sendo ótimo ter tanto conteúdo para pesquisar e tirar informações. Meu objetivo é fazer um estudo sobre os descendentes de japoneses que residem no Brasil, trazendo evidências da formação de uma subcultura com características próprias.

Será possível afirmar que fatores como cultura ou raça tem influência no padrão de consumo? Como identificar os bens emblemáticos de formação da identidade? Enfim, existe uma infinidade de questões interessantes que podem ser abordadas dentro dessa linha. Ainda mais se considerarmos o fator cultura brasileira.
A antropóloga Célia Sakurai tem uma definição a respeito dessa influência de duas culturas distintas entre os descendentes de japoneses:
"O Brasil é um país multicultural e multiétnico, e os japoneses fazem parte desse cenário. Eles não são mais japoneses nem nunca serão. São agora a mistura do arroz e feijão com missoshiro, quibe e macarronada".

Os japoneses utilizam muito a expressão "
ganbatte kudasai". Esta significa algo como "empenhe-se", no sentido de não desistir e procurar se esforçar.
Como tenho um mês para conseguir tirar conclusões e apresentar minha análise sobre o assunto, mais do que nunca, essa expressão faz todo sentido para mim.

Wednesday, June 18, 2008

87ª questão - O que um jogo de basquete tem a ver com os mitos?


Confesso que estava torcendo para o Lakers. Depois de assistir eles vencerem o último jogo e deixar a série em 3-2, pensei que ainda havia esperança de conquistar o título de 2008.
Nesse exato momento que escrevo, falta pouco mais de 10 minutos e mais de 30 pontos de diferença. Ou seja, só um milagre para tirar o título do Boston Celtics. Um time equilibrado e com várias estrelas dividindo a responsabilidade de levar o time para a vitória. Título mais do que merecido, finalizando com chave de ouro a melhor campanha na temporada regular. Como toda conquista, esse título veio com muito suor, sacrifício e superação de vários jogadores. Muitos começam a jogar basquete na periferia, sendo uma possibilidade de ascenção social e oportunidade de vencer na vida.

O interessante nessa história toda, é analisar como diversos elementos da mitologia estão presentes. O esporte tem o poder de trazer a tona arquétipos antes presentes apenas nos mitos. Quem não se identifica com uma pessoa que passou por milhões de dificuldades, alcançando a rendenção e dando a volta por cima conquistando a vitória no final. Situações como essa, vão sempre fazer parte do imaginário coletivo, reforçando nossa eterna busca da felicidade. Como já disseram os economistas, nossa vida consiste em duas coisas: fugir do sofrimento e buscar gratificação. Se duvida, pare um pouco e pense, para que vivemos mesmo? Qual o motivo de trabalharmos tanto? Qual o sentido de tanto sacrifício?

Saturday, June 07, 2008

86ª questão - Você prefere a Hello Kitty ou o Glommy Bear?


Ao mesmo tempo que personagens fofos como a Hello Kitty fazem grande sucesso, cada vez mais personagens "anti-fofos" surgem e também conquistam milhares de fãs. Um exemplo disso é o Glommy Bear, um urso rosa que já a algum tempo conquistou os adeptos de Toy Art.

O criador desse personagem é o designer gráfico Mori Chack. A lógica por trás do Glommy Bear, e que aliás faz sentido, é acreditar que os seres humanos e os animais são incompatíveis, sendo o urso um animal selvagem por natureza. Por isso o "fofo" urso vem todo ensaguentado, com cicatrizes e muitas vezes retratado em situações violentas.

Mas será que a criação de personagens violentos pode ser considerada uma nova tendência? Na minha opinião não. Quem assistia Pica-Pau sabe que ser politicamente correto não era bem o forte dele. Minha geração cresceu com um ídolo que muitas vezes era malandro, vingativo e cruel (isso deve explicar muita coisa porque somos tão problemáticos). Engraçado pensar nesse lado sádico tão presente nos seres humanos. Não importa se você é "cool" e compra um Glommy Bear ou se é popular e lê jornais sensacionalistas. No fundo, as pessoas são muito mais parecidas do que aparentam.